Prestes a ser conhecido no cinema, o Delegado Dornelas volta às livrarias com 'Morte na Flip', 2ª aventura policial de Paulo Levy
O romancista pernambucano Raimundo Carrero costuma dizer que, se não fosse escritor, seria assassino: segundo ele, todo ficcionista, brincando de Deus, desenvolve esse ímpeto criminoso que, se não fosse contido pelas páginas da literatura, iria parar nas páginas policiais. O ex-publicitário Paulo Levy, que ano passado ingressou neste mundo de 'pseudo-criminosos' com Réquiem para um Assassino, parece ter gostado da experiência e acaba de regressar a ela com Morte na Flip (Bússola, 172 páginas, R$ 36,90). O livro, que frequentou as listas de mais vendidos mês passado, é a nova aventura do Delegado Dornelas, um personagem inconfundível que alimenta sua perspicácia detetivesca com colheres de mingau de farinha láctea. Abandonado pela mulher e distante dos filhos, Joaquim Dornelas é degustador de cachaças e vive uma "amizade colorida" com a personagem Dulce Neves.
Prestes a ser conhecido nos cinemas (Levy assinou um acordo com uma produtora cinematográfica que, atualmente, tenta converter o primeiro livro em um longa- metragem), Dornelas agora investiga um assassinato ocorrido durante um evento literário na fictícia Palmyra, cidade inspirada na paradisíaca Paraty, no Rio de Janeiro. AURA DE SACRALIDADE O crime ocorre no show de abertura do evento, que o escritor visita desde a infância: "Colocar um crime num dos eventos de livros mais cultuados do país, não apenas me deu a oportunidadede tirar a aura de sacralidade do evento como a de um aspecto mundano da cidade, coisa que acontece com toda e qualquer cidade com gente no país", diz Levy ao JORNAL DA PARAÍBA, na entrevista a seguir, concedida por e-mail. Segundo ele, o próximo livro desmistificará a Maçonaria, sociedade que há séculos aguça a curiosidade pública e já engendrou inúmeras publicações. Leitor de Agatha Christie e Arthur Conan Doyle, o escritor afirma que procurou dar mais profundidade à sua prosa em Morte na Flip: "Nada que chegue perto de um CSI. A intenção nem é essa. Mas resolvi ir mais fundo nesses temas como forma de dar mais realismo à estória. Embora seja uma ficção, ela deve estar amparada na realidade. Tanto o crime quanto os personagens ganham mais peso e credibilidade", reflete o escritor.
(Paulo Germano, Jornal da Paraíba, 18/11/12)
CSI COM FARINHA LÁCTEA. Paulo Levy é o criador do personagem
Joaquim Dornelas, o delegado viciado em mingau de 'Morte na Flip'
Joaquim Dornelas, o delegado viciado em mingau de 'Morte na Flip'
Confira a entrevista com o autor!
gostei bastante do post e ainda é do meu estado Pernambuco :D
ResponderExcluirbeijos, Me visita?
www.amostradelivros.blogspot.com.br
Oii Mariana, que bom que gostou *-*
Excluirvou visitar sim *-*
beijos
Aaiiiiiiiiiiiii!
ResponderExcluirEu já me interessei pelo livro!
Eu quero...
Tanto o primeiro quanto o segundo dele!!
Paulo, EU QUERO! KKKK' :)
Sucesso Amig'
Bijos
Oii Gabriel *-* Que bom que se interessou!!
ExcluirObrigada *-*
beijs
Amei o post e você escreve muito bem... agora quero ler :D
ResponderExcluirbeijos, me visita?
www.amostradelivros.blogspot.com.br
Oii Mariana! Essa matéria foi feita pelo jornal da paraiba :) mas ficou muito boa mesmo!!
Excluirbjs