Morte e mistério na feira literária

02 novembro 2012

Heý apaixonados! Tudo bom com vocês?! Hoje eu trouxe uma máteria super legal que saiu no Correio Braziliense este último sábado, 27 de outubro, sobre o livro Morte na Flip e uma breve entrevista com nosso querido Paulo Levy. 
Vale a pena conferir! A matéria está muito boa, então para você que está curioso com a estória assim como eu não pode deixar de ler *-*


Morte e mistério na feira literária

Ano passado, quando estreou na ficção com Réquiem para um assassino, o escritor paulistano Paulo Levy revelou que a trama do livro chegou até ele num lampejo inesperado, enquanto estava em Paraty, litoral do Rio de Janeiro. À época, a misteriosa conversa entre o movimento das marés e a imobilidade da areia impulsionou um thriller policial, iniciado pela descoberta de um corpo na praia. Nas páginas, Paraty virou Palmyra. E a quem coube a tarefa de investigar o caso? Ao delegado Joaquim Dornelas. Agora, Levy, que publica por selo próprio, o Bússola, e planeja lançar mais volumes ano após ano, coloca o detetive diante de outro crime, cometido durante a Festa Literária Internacional de… Palmyra. Esse é Morte na Flip. 
“O livro não trata da Flip. É só um crime que acontece na festa”, anuncia o autor. Ele visitou o mais prestigiado encontro literário do país em 2010. Não apenas para conhecer as “locações” de perto. Foi como um escritor interessado nos painéis de discussão e no ambiente de festejo da escrita criativa. Então, Levy se viu “nos sapatos do Dornelas”, bebendo a cachaça que o personagem adoraria tomar e andando nas calçadas que ele andaria. Enquanto perambulava pela feira, o escritor tentou se impregnar de uma Paraty — ou de uma Palmyra, melhor dizendo — em estado de graça. “Procurei buscar o tom exato, a empolgação da cidade, as luzes acesas, os restaurantes entulhados de gente, o serviço às vezes atrapalhado”, enumera.

 Paulo Levy usa Paraty como cenário para o romance policial Morte na Flip

Um detetive apaixonado 

Levy achou que o contraponto perfeito para tanto glamour e erudição seria um crime — e, com ele  todos os procedimentos burocráticos, jurídicos e policiais incluídos na revista de evidências e depoimentos. Dornelas, em Morte na Flip, aparece menos amargo e solitário do que na primeira aventura. Enquanto quebra a cabeça para solucionar o aparecimento de um corpo vazado com golpes de faca, achado na praia Brava, ele precisa lidar com sentimentos de um homem comum: o relacionamento confuso com Dulce Neves, legista-chefe do IML, amiga e affaire, e a paternidade problemática, exercida com dificuldades. “Acho esse tipo policial triste meio estereotipado e batido. Ele se apaixona, por que não? Será que por isso vai perder a habilidade de divulgar um caso? Isso deixa o personagem mais vulnerável”, explica. Levy quer levar as histórias de Dornelas para o cinema. Mas, por ora, quer primeiro dar corpo ao personagem e desenvolvê-lo em mais livros. “Tenho acordo com uma produtora. Mas, no momento, preciso de investimento para o roteiro”, informa. O terceiro livro do herói já tem um esqueleto pronto. “Vai envolver a maçonaria. E Paraty tem história bastante antiga e profunda com ela. Acho que as meias verdades que amaçonaria divulga ou não divulga tornam o assunto interessante”, adianta.

FELIPE MORAES

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