Crime entre os escritores...

22 novembro 2012

Prestes a ser conhecido no cinema, o Delegado Dornelas volta às livrarias com 'Morte na Flip', 2ª aventura policial de Paulo Levy

O romancista pernambucano Raimundo Carrero costuma dizer que, se não fosse escritor, seria assassino: segundo ele, todo ficcionista, brincando de Deus, desenvolve esse ímpeto criminoso que, se não fosse contido pelas páginas da literatura, iria parar nas páginas policiais. O ex-publicitário Paulo Levy, que ano passado ingressou neste mundo de 'pseudo-criminosos' com Réquiem para um Assassino, parece ter gostado da experiência e acaba de regressar a ela com Morte na Flip (Bússola, 172 páginas, R$ 36,90). O livro, que frequentou as listas de mais vendidos mês passado, é a nova aventura do Delegado Dornelas, um personagem inconfundível que alimenta sua perspicácia detetivesca com colheres de mingau de farinha láctea. Abandonado pela mulher e distante dos filhos, Joaquim Dornelas é degustador de cachaças e vive uma "amizade colorida" com a personagem Dulce Neves.
Prestes a ser conhecido nos cinemas (Levy assinou um acordo com uma produtora cinematográfica que, atualmente, tenta converter o primeiro livro em um longa- metragem), Dornelas agora investiga um assassinato ocorrido durante um evento literário na fictícia Palmyra, cidade inspirada na paradisíaca Paraty, no Rio de Janeiro. AURA DE SACRALIDADE O crime ocorre no show de abertura do evento, que o escritor visita desde a infância: "Colocar um crime num dos eventos de livros mais cultuados do país, não apenas me deu a oportunidadede tirar a aura de sacralidade do evento como a de um aspecto mundano da cidade, coisa que acontece com toda e qualquer cidade com gente no país", diz Levy ao JORNAL DA PARAÍBA, na entrevista a seguir, concedida por e-mail. Segundo ele, o próximo livro desmistificará a Maçonaria, sociedade que há séculos aguça a curiosidade pública e já engendrou inúmeras publicações. Leitor de Agatha Christie e Arthur Conan Doyle, o escritor afirma que procurou dar mais profundidade à sua prosa em Morte na Flip: "Nada que chegue perto de um CSI. A intenção nem é essa. Mas resolvi ir mais fundo nesses temas como forma de dar mais realismo à estória. Embora seja uma ficção, ela deve estar amparada na realidade. Tanto o crime quanto os personagens ganham mais peso e credibilidade", reflete o escritor.
(Paulo Germano, Jornal da Paraíba, 18/11/12)
 










 CSI COM FARINHA LÁCTEA. Paulo Levy é o criador do personagem
Joaquim Dornelas, o delegado viciado em mingau de 'Morte na Flip'


Confira a entrevista com o autor!



6 comentários:

  1. gostei bastante do post e ainda é do meu estado Pernambuco :D

    beijos, Me visita?
    www.amostradelivros.blogspot.com.br

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    1. Oii Mariana, que bom que gostou *-*
      vou visitar sim *-*
      beijos

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  2. Aaiiiiiiiiiiiii!
    Eu já me interessei pelo livro!
    Eu quero...
    Tanto o primeiro quanto o segundo dele!!
    Paulo, EU QUERO! KKKK' :)
    Sucesso Amig'
    Bijos

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    1. Oii Gabriel *-* Que bom que se interessou!!
      Obrigada *-*
      beijs

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  3. Amei o post e você escreve muito bem... agora quero ler :D

    beijos, me visita?
    www.amostradelivros.blogspot.com.br

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    1. Oii Mariana! Essa matéria foi feita pelo jornal da paraiba :) mas ficou muito boa mesmo!!
      bjs

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